Da Redação
Evento reúne representantes de comunidades indígenas, caiçaras e quilombolas para refletir sobre questões como a herança cultural e a valorização dos modos de vida. Nos dias 16, 17 e 18 de setembro (sexta a domingo), a unidade segue ocupada por mostra que reúne 15 iniciativas de boas práticas, além de show, espetáculo de teatro e outras intervenções artísticas, oficinas, bate-papos, vivências e passeios turísticos
Um evento que une sustentabilidade e responsabilidade socioambiental. Esse é o mote da quarta edição do Primaveras Periféricas, do Sesc Itaquera, que encerra neste final de semana. No centro da discussão está a periferia como contexto social — não só geográfico — e as inúmeras possibilidades de criação de significados e sobreposições que determinam a periferia e o sujeito periférico na sua relação com a paisagem em transformação.
Nos dias 16, 17 e 18 de setembro, a unidade continua expondo projetos, iniciativas, ativismos e insurgências que versam sobre o florescer na sociedade e na natureza. Sob a temática (Re)viver tradições, a programação principal reúne 15 iniciativas em uma mostra de produtos e boas práticas socioambientais associadas aos conhecimentos culturais dessas comunidades. A exposição é montada na sede social da unidade e visa a valorização dos modos de vida das comunidades tradicionais e povos originários.
Destaque para a presença de representantes do Quilombo Cafundó-Turi da região de Sorocaba, que preserva a memória de seus ancestrais, como o dialeto “Cupópia”, e movimenta o turismo rural; do Quilombo de Ivaporunduva, localizado às margens do Rio Ribeira de Iguape, no município paulista de Eldorado; as Mulheres Quilombolas da Barra do Turvo, também do estado de São Paulo; e da aldeia indígena Pataxó, de Paraty, no Rio de Janeiro, que traz os produtos confeccionados pela comunidade. A mostra de artesanato e sabores também recebe o coletivo de mulheres negras da periferia de São Paulo, Meninas Mahin, o Ateliê Nicinho Caiçara, de São Sebastião, entre outros expositores.
O Primaveras Periféricas deste ano coloca em debate não só as questões ligadas ao meio ambiente, mas também como as populações interagem com o ecossistema. E no Brasil dos últimos anos, onde muito se discute os limites dos direitos dos povos originários e a demarcação e proteção das terras indígenas e quilombolas, o assunto sempre deve ser tratado.
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Completam a programação, shows, espetáculos de teatro e dança, oficinas de alimentação, música, meio ambiente e tecnologias e artes, bate-papos, vivências nas áreas verdes da unidade, trilhas e passeios turísticos. E, ainda, sessões de contação de histórias, encontros de capoeira e práticas corporais e esportivas.
Esse conjunto de ações visa a valorização das práticas, saberes e modos de vida de grupos identitários, transmitidos de geração para geração, como de indígenas, caiçaras e quilombolas, ampliando a visibilidade das agendas políticas e lutas por direitos das comunidades tradicionais e populações originárias no Brasil.
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Serviço
4ª Primaveras Periféricas – (Re)viver tradições
Quando: 16, 17 e 18 de setembro
Onde: Sesc Itaquera
Endereço: Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000 – Itaquera, São Paulo – SP.
Horário de funcionamento da unidade: quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h –excepcionalmente nos dias 10 e 17 de setembro, com funcionamento estendido até as 21h por conta do Primaveras Periféricas.
Programação completa: clique aqui.