Da Redação
MAM São Paulo oferece programação educativa online e presencial no mês de abril
A programação do MAM Educativo no mês de abril conta com oficinas, jam de dança e visitas educativas às exposições em cartaz. Os encontros do mês abordam temas como neurodiversidade, cultura popular, descolonização, diversidade racial e de gênero. As atividades são gratuitas, presenciais e virtuais, com inscrição pelo site do museu.
A partir do dia 06, ocorrem as visitas educativas às exposições Sete décadas de exposições modernistas no MAM, Pintura de emergência do artista Marcius Galan e ao painel dos Gêmeos. Já no final do mês, nos dias 26 e 27 respectivamente, o MAM educativo oferece visita às novas exposições Ruptura e o grupo: abstração e arte concreta, 70 anos e Retromemória.
A programação reúne importantes encontros, como a formação Descolonização dos afetos e as monoculturas do pensamento com Geni Papos, que acontece no dia 21 de abril. O encontro virtual, Povos Indígenas na Metrópole: movimento, universidade e invisibilidade na maior cidade da América com o professor e pesquisador Emerson Oliveira, que compartilha seu conhecimento sobre a presença indígena nas grandes cidades. No dia 24 de abril, a atividade presencial Xondaro Kuery Kaguy Ijá: Guerreiros Guardiões da Floresta e uma conversa com o artista Xadalu Tupã Jekupé, encontro online que discute sua obra e pesquisa sobre arte urbana e o tensionamento entre as culturas indígenas e ocidental nas cidades.
Para as crianças, a programação inclui uma Maratona de experiências no Jardim das Esculturas; Verde sobre verde — laboratório gráfico para contemplação do jardim, com Laura Teixeira; Pequenas danças no Jardim de Esculturas com Plataforma Panelinha e também a Contação de histórias: O guerreiro e o Curupira, com Anderson Kary Báya, acessível em Libras.
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A programação ainda inclui formação em Arte e Acessibilidade, com dois encontros virtuais: no dia 5 de abril, às 16h, O que é Neurodiversidade?, com Tiago Abreu; e Introdução à metodologia de criação da Cia Dança sem Fronteiras e ao método de DanceAbility, no dia 12 de abril, a partir das 16h30.
Além das atividades gratuitas, o MAM também está com inscrições abertas para cursos online, como Arte e Psicanálise, com Flavia Corpas, com início em 8 de abril, e desenho, imaginação e pensamento, com Rafael Vogt Maia Rosa, que começa em 12 de abril. Mais informações sobre esses e outros cursos podem ser conferidas no site de museu.
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Confira abaixo a programação gratuita completa
05/04 (ter) às 16h
Formação em Arte e Acessibilidade
O que é Neurodiversidade? com Tiago Abreu
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia.
Acessível em Libras.
O link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
A neurodiversidade é um conceito sociológico cuja premissa é: assim como existe uma diversidade biológica, a biodiversidade, existe uma diversidade neurológica em toda a população humana que deve ser valorizada e respeitada. Nesse encontro, será abordado o contexto histórico do termo e as suas implicações.
Tiago Abreu é jornalista, escritor, mestrando em Comunicação pela Universidade Federal de Goiás (UFG), um dos apresentadores do Introvertendo, principal podcast sobre autismo do Brasil e autor do livro “O que é neurodiversidade?”.
06/04 (qua) às 11h
Programa de Visitação
Visita Educativa à exposição Sete décadas de exposições modernistas no mam São Paulo com mam Educativo
Atividade presencial, aberta ao público.
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o mam educativo na recepção do mam.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Visita educativa presencial inspirada na exposição Sete décadas de exposições modernistas no mam São Paulo produzida a partir do acervo documental da Biblioteca Paulo Mendes de Almeida, que guarda e memória institucional do MAM e é referência para a pesquisa sobre arte moderna e contemporânea. Nesta visita conversaremos sobre a história desses cartazes, seus contextos e o como eles dialogam com o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.
07/04 (qui) às 17h
Programa de Visitação
Visita educativa ao projeto parede | Pintura de emergência com mam Educativo
Atividade presencial, aberta ao público.
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o mam educativo na recepção do mam.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
A visita educativa presencial à obra de Marcius Galan do Projeto Parede do mam, pretende aprofundar sobre o panorama catastrófico que o artista discute em Pintura de emergência (2021-2022). Se utilizando das simbologias de sinalizações de emergência que visam coibir ações capazes de conduzir ao início de um incêndio ou ao seu agravamento. Nesta visita conversaremos sobre as implicações formais e ideológicas que essa sinalização propõe, assim como seus diálogos com o contexto histórico atual.
08/04 (sex) às 16h
Programa de Visitação
Visita educativa ao painel dos Gêmeos com o mam Educativo
Atividade presencial, aberta ao público.
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o mam educativo na recepção do mam.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Visita educativa presencial inspirada no painel dos OSGEMEOS. Considerando as relações entre o grafite e a cidade e os desdobramentos desta relação de presença nos territórios e culturas, sobretudo, a do Hip Hop, nesta visita virtual iremos investigar o painel dos OSGEMEOS, na entrada do mam, a partir dos elementos e das influências da cultura Hip Hop.
09/04 (sáb) às 15h
Família MAM
Maratona de experiências no Jardim das Esculturas com o mam educativo
Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.
A atividade propõe experiências poéticas e artísticas inspiradas nas esculturas do Jardim do MAM, que permitem a exploração sensorial da arte e do espaço público de modo lúdico, integrado ao parque e à cidade.
10/04 (dom) às 15h
Domingo MAM
Jam de dança aberta ao público com Dança sem fronteiras
Atividade presencial, livre. Aberta ao público.
Na Marquise no entorno do MAM (verificar local no dia na recepção do MAM).
Sem inscrição prévia.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.
Prática democrática de dança, que a Cia Dança sem Fronteiras desenvolve desde sua criação, com o intuito de incluir pessoas de todas as idades com habilidades e características físicas, motoras e intelectuais diversas, incentivando a transformação da ação através da reflexão e da experiência. Conduzidas pela coreógrafa e bailarina Fernanda Amaral com a participação do elenco da Cia Dança sem Fronteiras e música ao vivo.
Dança sem Fronteiras foi criada em 2010, em São Paulo, pela bailarina,coreógrafa e educadora criou Fernanda Amaral. Desde a sua criação, a companhia, com mais de doze espetáculos no repertório, realiza oficinas de dança e apresentações em teatros, museus, espaços abertos (rua e praças) e diversos SESCs da capital e interior, além de participação nos festivais Sencity no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), Vozes do Corpo e Mostra Internacional Mais Sentidos no Teatro Sérgio Cardoso. Contemplada com diversos editais e prêmios incluindo; Prince Claus Fund for Culture and Development (Holanda) ProAc de Produção de Espetáculo de Dança, Edital de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo (19º,23º, 27º e 31º). Em 2021 prêmio Denilto Gomes por sua atuação inclusiva com Olhares dos Sapatos e estreia do espetáculo documentário Ciranda de Retina e Cristalino.
A Cia também tem participado com apresentações em versão online e videodanças em mostras e festivais online incluindo; FIOD -Festival Danza de Maracaibo, Venezuela e Thrieve Aid — the Art of Protest, USA, Australia e Reino Unido, IRMAP, Festival Internacional de Vídeodança, em perspectivas no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, Bienal Internacional de dança do Ceará, Blanc Festival de vídeo e dança do Amazonas e Dance Filmes Together em Londres.
Fernanda Amaral é bailarina, coreógrafa e educadora com 25 anos de experiência profissional. Nascida no Brasil, residiu na Grã-Bretanha por 20 anos, onde se graduou em
Educação. Possui vários títulos internacionais em dança e teatro, incluindo vários certificados em DanceAbility. Recebeu vários prêmios: “Bonnie Bird” 2009 pelo “Centro Laban” em Londres, Arts Council no País de Gales, “Lisa Ulman”, entre outros. Em 1993 fundou Patuá Dance, Companhia de Dança-Teatro, no País de Gales.
12/04 (ter) às 16h30
Formação em Arte e Acessibilidade
Introdução à metodologia de criação da Cia Dança sem Fronteiras e ao
método de DanceAbility
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia.
Acessível em Libras.
O link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Nesta oficina será compartilhada a pesquisa sobre práticas de improvisação em plataformas online. Por meio de uma abordagem na cultura corporal do movimento acessível a todos e todas baseada no método de DanceAbility¹. Serão realizadas dinâmicas de improviso com foco na criatividade e igualdade. A atividade será conduzida a partir das temáticas do corpo e suas sensações, as relações com o espaço e com a comunidade, assim criando composições coletivas.
DanceAbility: Método criado por Alito Alessi em 1987 nos USA, baseado no respeito mútuo entre todos os participantes e na capacidade única e individual de cada um mover e dançar.
Dança sem Fronteiras foi criada em 2010, em São Paulo, pela bailarina,coreógrafa e educadora criou Fernanda Amaral. Desde a sua criação, a companhia, com mais de doze espetáculos no repertório, realiza oficinas de dança e apresentações em teatros, museus, espaços abertos (rua e praças) e diversos SESCs da capital e interior, além de participação nos festivais Sencity no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), Vozes do Corpo e Mostra Internacional Mais Sentidos no Teatro Sérgio Cardoso﹒Contemplada com diversos editais e prêmios incluindo; Prince Claus Fund for Culture and Development (Holanda) ProAc de Produção de Espetáculo de Dança, Edital de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo (19º,23º, 27º e 31º). Em 2021 prêmio Denilto Gomes por sua atuação inclusiva com Olhares dos Sapatos e estreia do espetáculo documentário Ciranda de Retina e Cristalino.
A Cia também tem participado com apresentações em versão online e videodanças em mostras e festivais online incluindo; FIOD -Festival Danza de Maracaibo, Venezuela e Thrieve Aid — the Art of Protest, USA, Australia e Reino Unido, IRMAP, Festival Internacional de Vídeodança, em perspectivas no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, Bienal Internacional de dança do Ceará, Blanc Festival de vídeo e dança do Amazonas e Dance Filmes Together em Londres.
Fernanda Amaral é bailarina, coreógrafa e educadora com 25 anos de experiência profissional. Nascida no Brasil, residiu na Grã-Bretanha por 20 anos, onde se graduou em
Educação. Possui vários títulos internacionais em dança e teatro, incluindo vários certificados em DanceAbility. Recebeu vários prêmios: “Bonnie Bird” 2009 pelo “Centro Laban” em Londres, Arts Council no País de Gales, “Lisa Ulman”, entre outros. Em 1993 fundou Patuá Dance, Companhia de Dança-Teatro, no País de Gales.
13/04 (qua) às 19h
Experiência poética
Programa de Visitação: Segredos debaixo do tapete
No Instagram e Youtube do mam
Um tímido poeta escreve seus segredos em forma de versinhos, e com medo de mostrá-las ao mundo, as esconde debaixo de tapetes. Ele esquece, porém, que as palavras têm vida e não demora para seus versos criarem asas e saírem voando por aí. Uma história inspirada nas obras da exposição Os pássaros de fogo levantarão voo novamente, As formas tecidas de Jacques Douchez e Norberto Nicola.
Acesse o Youtube e o Instagram do MAM para conferir.
13/04 (qua) às 16h
Contatos com a arte
Territórios do livro de artista e da criança com Laura Teixeira
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia.
Acessível em Libras.
O link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
As crianças se aproximam dos livros, inicialmente, usando todos os sentidos. Esse campo de exploração sensorial aos poucos tende a ir se restringindo devido a códigos de leitura verbal, fazendo com que o objeto passe a ser folheado ao invés de mordido, amassado e lambido. Passamos a ouvir menos os sons das páginas, a sentir menos o cheiro da tinta e nos esquecemos do toque do papel ou do tipo de encadernação utilizado.
O território do livro de artista, enquanto campo de ação com infinitas possibilidades, frequentemente subverte as regras físicas do livro tradicional para dar meia volta em relação a todo esse aprendizado, e acaba se aproximando das pesquisas infantis. Dentro desse contexto, serão compartilhadas impressões sobre uma seleção de livros ilustrados e conversaremos sobre suas linguagens narrativas.
Laura Teixeira é artista gráfica, ilustradora e educadora. Fez mestrado em design de livros na FAU-USP e, em 2004, especializou-se na Eina-UAB (Barcelona). Publicou, entre outros títulos, “Pássaro-desenho” e “Bolinha branca” (Mov Palavras, 2015). Ilustrou textos de Hilda Hilst, John Williams, John Banville e Raimundo Carrero. Colaborou com as editoras Cosac Naify e Biblioteca Azul, além de jornais e revistas como Folha de São Paulo, Le Monde Diplomatique, Quatro cinco um e Cult. Dá aulas no programa Igual Diferente do mam são paulo e na graduação da EBAC — Escola Britânica de Artes Criativas, onde é Module Leader do BA Illustration Programme.
16/04 (sáb) às 15h
Família MAM
Verde sobre verde — laboratório gráfico para contemplação do jardim, com Laura Teixeira
Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.
Essa oficina de colagem contemplativa é um convite para explorarmos visualmente os jardins que circundam o museu e pesquisarmos sensorialmente as infinitas relações entre os diversos materiais disponíveis, como papéis coloridos, adesivos e carimbos.
Laura Teixeira é artista gráfica, ilustradora e educadora. Fez mestrado em design de livros na FAU-USP e, em 2004, especializou-se na Eina-UAB (Barcelona). Publicou, entre outros títulos, “Pássaro-desenho” e “Bolinha branca” (Mov Palavras, 2015). Ilustrou textos de Hilda Hilst, John Williams, John Banville e Raimundo Carrero. Colaborou com as editoras Cosac Naify e Biblioteca Azul, além de jornais e revistas como Folha de São Paulo, Le Monde Diplomatique, Quatro cinco um e Cult. Dá aulas no programa Igual Diferente do mam são paulo e na graduação da EBAC — Escola Britânica de Artes Criativas, onde é Module Leader do BA Illustration Programme.
17/04 (dom) às 12h
Domingo MAM
Breaking Ibira: batalhas de breaking
Atividade presencial, livre. Inscrições na hora e no local.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Esta edição do Breaking Ibira será realizada em forma de mostra de dança competitiva (batalhas de breaking), onde os dançarinos poderão, segundo as expressões do breaking e da cultura hip hop, desafiarem a si mesmo e a outros dançarinos numa forma de confraternização mista, envolvendo momentos de expressão livre com expressão direcionada. Em razão da pandemia serão seguidos e recomendados todos os protocolos exigidos pela prefeitura da cidade de São Paulo.
Breaking Ibira é um evento criado por b.boys que tem por objetivo reunir b.boys e b.girls, amantes da cultura urbana e do hip-hop, assim como de outras modalidades artísticas, para encontrar desafios através da dança e expressar sua criatividade e habilidade em suas sessions (sequências organizadas de passos de breaking). Desde 2017, em parceria com o MAM Educativo, o evento tem atraído pessoas de diversas regiões de São Paulo e um público significativo, tanto de praticantes de breaking quanto de admiradores da cultura de diversas regiões, inclusive de países da América Latina como Argentina, Peru e Venezuela.