Da Redação
Educação e Participação, o núcleo de mediação cultural do Museu Judaico de São Paulo (MUJ), oferece novas atividades no mês de agosto
O programa Educação e Participação do Museu Judaico de São Paulo oferece uma série de atividades para receber os visitantes e suas famílias. Serão duas atividades em diálogo com a exposição Botannica Tirannica: Oficina Câmera Escura e Caleidoscópio.
Também estará em cartaz a visita teatralizada, que acontece aos sábados, e tem como objetivo a interação com os visitantes por meio de educadores-atores que estão em contato com a história da imigração judaica em São Paulo. “Nas atividades, educadores e visitantes constroem conhecimento sobre a história e as tradições do povo judeu, em diálogo com outras culturas, com o presente e com a cidade de São Paulo.”, explica Daniela Chindler, coordenadora do projeto.
As visitas estão disponíveis para o público em geral, escolas, ONGs, empresas de turismo, entre outros. Para agendar as visitas ou obter mais informações o e-mail para contato é agendamento@museujudaicosp.org.br.
Confira a programação completa:
Oficina Sobreposição de Memórias | Sextas e domingos, 14h
Painéis móveis de acetato espalhados pelo MUJ são os suportes de desenho para uma oficina de registro, que convida públicos de todas as idades a pensar a sua relação com o patrimônio cultural. Três imagens iniciais – uma menorá, a fachada do museu e a silhueta da exposição – foram pintadas sobre o acetato e funcionam como uma instigação para que os visitantes completem os desenhos. Em uma ação de acúmulo, a ideia é que cada visitante imprima sobre o acetato uma camada de suas memórias e/ou da sua forma de se relacionar com os objetos, com a exposição e com o museu.
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Oficina Câmera Escura | Quartas, 14h; Sextas, 11h30
A vivência convida os visitantes a explorarem a exposição Botannica Tirannica de Giselle Beiguelman usando uma câmara escura, aparelho óptico que foi a estrutura precursora da invenção da fotografia. Vestindo o suporte como um capacete, é possível observar as paisagens de ponta-cabeça, como se estivéssemos imersos no processo de geração de imagens, processo artístico de Giselle Beiguelman. Como a artista parte da desconstrução de conceitos para construir o Antijardim, ver a exposição do avesso dá a possibilidade de olhar para os objetos de outra forma, para criar novos pontos de vista.
Oficina Caleidoscópio | Quartas, 11h30; Sábados, 14h
O caleidoscópio é um objeto óptico, que por meio do reflexo da luz exterior, em pequenos espelhos inclinados, apresenta a cada movimento de giro, efeitos visuais, criando imagens modulares diversas. Através da experimentação caleidoscópica, o visitante é convidado a explorar a exposição da artista Giselle Beiguelman, como um meio para abordar como a Inteligência Artificial influenciou a artista. Esse suporte é um objeto mediador, que instiga o olhar do público durante a visita mediada, para que a vinda ao museu seja uma experiência, seja um jogo, que desperta a curiosidade.
SOBRE O MUSEU JUDAICO DE SÃO PAULO
Esta é a casa de “todos os povos”: assim está inscrito sobre a fachada da antiga sinagoga que agora acolhe este Museu Fruto de uma iniciativa da sociedade civil acalentada por quase duas décadas, o Museu Judaico de São Paulo (MUJ) abre suas portas visando cultivar as diversas expressões, histórias, memórias, tradições e valores da cultura judaica, em diálogo com o contexto brasileiro, com o tempo presente e com as aspirações de seus diferentes públicos.
A visita-território Samuel Roder e seu monumento traz a discussão sobre o entorno por meio do diálogo entre os nossos educadores-mediadores e o público.
O templo Beth-el, que hoje abriga o Museu Judaico, foi projetado pelo arquiteto russo Samuel Roder no estilo bizantino, em 1928. Segundo a narrativa bíblica de tradição judaica, o número 7 é rico em significado, tendo a sinagoga sido projetada com sete lados. Como era o entorno quando o templo foi construído? E como é hoje? Uma visita que discute sobre arquitetura, território e memória.
A visita-território acontece aos sábados, às 15h.
A visita teatralizada propõe o olhar sobre a história da Beth-el e do Museu Judaico por meio do diálogo entre os nossos educadores-mediadores e o público.
Atores com roupas de época são os mestres de cerimônia desse percurso pelo prédio que hoje abriga o Museu Judaico e foi uma sinagoga. Os visitantes do museu são transportados para a primeira metade do século XX e conhecem a trajetória de imigrantes que chegaram a São Paulo de navio e aqui construíram uma nova vida. Atividade para toda a família.
A visita teatralizada acontece aos sábados, às 15h.
SERVIÇO MUSEU JUDAICO DE SÃO PAULO
De terça a domingo, das 10h às 19h – entrada até às 18h. Fecha às segundas.
Endereço: Rua Martinho Prado, 128 – Bela Vista, São Paulo – SP
Contato: (11) 2075-3207 | agendamento@museujudaicosp.org.br
Redes sociais: http://novo.museujudaicosp.org.br/ | twitter.com/museujudaicosp | facebook.com/museujudaicosp | Instagram: @museujudaicosp